Eu me divirto tanto, quando penso nisso.
Como somos bons para ensinar teorias, e como conseguimos distorcer tanto os conceitos na hora de aplicar. Que mania ridícula que o ser humano tem de se dizer seguidor de determinada ideologia porque alguém lhe disse que é bonito e engrandecedor, mas o seu "eu" verdadeiro se move em direção contrária.
Quanta banalidade.
E banalidade não é somente pintar as unhas de rosa choque porque a atriz gostosona da novela das 8h pintou. É seguir qualquer ação, ideia que não está de acordo com quem és, apenas para ser aceito por um grupo ou por quem você acha que deve ser aceito.
Banalidade, hahahhaha
E assim as pessoas se vendem, por lebres, doces golfinhos e a colorida borboleta da primavera escondem o instinto feroz.
Instinto este, de verdadeiros predadores que na verdade buscam a cada segundo, em cada interação a maior vantagem absoluta de quem ou o que estiver dividindo o espaço. Vulgo, vampiros... lhe sugam sua energia, seu calor, seu sangue, sua paz. Mas só e somente só se você deixar.
Não fomos sempre assim.
Houve um tempo onde pronunciar algumas palavras como "Eu te amo" era sinonimo de quero te fazer feliz, uma descrição do mais nobre e sincero sentimento.
Já, o que posso dizer de hoje...Existem tantos significados, instantaneamente voláteis que eu mesma tenho dificuldade pra compreender.
Então decidi não entender mais, certa ou errada sei dos meus sentimentos.
E a cada dia percebo o quanto as tuas palavras estão absolutamente distantes das tuas ações. Até quando usará a absurda fantasia de cordeiro, um bom observador um pouco mais atento percebe que seu focinho de lobo faminto é muito maior que esta carapuça.
Me resta apenas orar para que um dia encontres a luz ...
Crêe em falsos profetas a quem convém, a mim não mais, obrigada.
Não perca seu tempo com essa sua conversa banal sobre a essência do sentimento, o verdadeiro amor universal. Aceita-te a ti mesmo, ama a ti mesmo ainda que um lobo.
Pois és também parte do todo. Incompleto e imperfeito como todos, porém único e original, jamais cópias.