quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ok... minha vida é um filme...

Em uma conversa recente com uma amiga, refletimos:

- E se a nossa vida fosse um filme... (silêncio, absoluto)
- E se tudo o que estamos vivendo realmente fosse baseado em um roteiro...  (suspiros,..., cara de caneca...)
- E qual seria a classificação técnica deste filme... (silêncio, mortal...)
- Será que alguém se interessaria pela minha história... (nos olhamos e rimos por um longo tempo)

No nosso caso, o filme seria  a comédia mais divertida e inteligente de todas as demais, em outros tão idiota que muitos não se disporiam a assistir até o final.
Mas o enredo não encerrou por ai, nesse filme há cenas de suspense, terror, drama e romance... em cada um haveriam variações extremas e normalidades pacatas de causar sono no mais curioso espectador.

Deduzimos que este assunto era maluco, e que a nossa história continua a cada dia. Concluímos também que o roteirista, muitas vezes se entedia com nossa interpretação e por outras, esgota sua criatividade em determinado gênero e nos lança por caminhos inusitados para realmente desafiar nosso poder de resiliência.

O mais importante de tudo, é que não possuímos idéia de como essa história vai terminar.
Se é que existe um fim, não temos pressa nenhuma em chegar lá.
Por que a cada capítulo nos tornamos melhores,  mais fortes, para ir além do que se pode imaginar.

Há ainda, um pequeno receio, que a força adquirida seja tamanha que destrua a ternura, a sensibilidade e por fim o amor. Então sempre que nossos roteiros se cruzam, em uma mesma cena, fazemos questão de repetir uma mesma ação para que estes sentimentos nunca deixem de existir em nós.

E esta ação é nada mais que, um forte e longo abraço, acompanhado do silêncio.
Somente assim podemos ouvir o som do coração uma da outra.