terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Natal Presente

E então é natal!
Eis a frase mais clichê do momento...

Nunca gostei desta data, desde criança e depois que cresci busquei me esforçar para ver a magia que a maioria das pessoas vêem nesta data tão esperada.
Minhas lembranças do natal foram sempre de uma pessoa sozinha no meio de uma multidão, alguém que não entendia a troca de presentes abraços e afetos por apenas uma noite. No dia seguinte cada integrante do circo, intitulado família, voltava para suas tarefas rotineiras de barriga cheia e com comentários desnecessários sobre o evento que aconteceu na noite anterior.
Poucas foram as vezes que consegui vivenciar o espetáculo natalino com minha familia, horas por questões de saúde dos integrantes, outras por não valorizarmos esta data. Mas sempre foi muito forte minha vontade de entender o que se passa na mente e no coração da maioria das pessoas, então buscava famílias emprestadas e aprendia, desaprendia, criava mais dúvidas, crescia.

Sorri e chorei, de alegria e também de tristeza.
Perdas enormes e sofrimentos dolorosos marcaram meu 25 de dezembro de anos anteriores.
Mas no momento que os vivi, optei por entender desta forma. Hoje cicatrizes marcam um coração forte e corajoso que não quer ser vitima de mais nenhuma situação, ele é o dono da sua própria história com muito orgulho.

Hoje meu entendimento ainda não é inteiro, mas sei que "tudo nos é dado só nos falta fé".
Li um pouco sobre os significados e simbologias do natal, e descobri que tudo faz sentido.
Mas muitas são as famílias que perdem a essência de familia e de Deus.
O ato de presentear me marcou, ele tem como base a simbologia, o presente de Deus ter nos enviado Jesus. Mesmo que não sejamos religiosos, acabamos por nos questionar muitas coisas que somente alguém superior e que nos colocou aqui por um motivo preciso saberá responder.

Então, este ano meu natal será de agradecimento, contemplação e bençãos.

Desejo que cada um em sua individualidade encontre mais sentido em sua vida e aproveite da forma mais digna possível este presente imensurável fornecendo mais harmonia ao coletivo.
Abraços somente sinceros, sorrisos incontáveis
Amor e fé

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ok... minha vida é um filme...

Em uma conversa recente com uma amiga, refletimos:

- E se a nossa vida fosse um filme... (silêncio, absoluto)
- E se tudo o que estamos vivendo realmente fosse baseado em um roteiro...  (suspiros,..., cara de caneca...)
- E qual seria a classificação técnica deste filme... (silêncio, mortal...)
- Será que alguém se interessaria pela minha história... (nos olhamos e rimos por um longo tempo)

No nosso caso, o filme seria  a comédia mais divertida e inteligente de todas as demais, em outros tão idiota que muitos não se disporiam a assistir até o final.
Mas o enredo não encerrou por ai, nesse filme há cenas de suspense, terror, drama e romance... em cada um haveriam variações extremas e normalidades pacatas de causar sono no mais curioso espectador.

Deduzimos que este assunto era maluco, e que a nossa história continua a cada dia. Concluímos também que o roteirista, muitas vezes se entedia com nossa interpretação e por outras, esgota sua criatividade em determinado gênero e nos lança por caminhos inusitados para realmente desafiar nosso poder de resiliência.

O mais importante de tudo, é que não possuímos idéia de como essa história vai terminar.
Se é que existe um fim, não temos pressa nenhuma em chegar lá.
Por que a cada capítulo nos tornamos melhores,  mais fortes, para ir além do que se pode imaginar.

Há ainda, um pequeno receio, que a força adquirida seja tamanha que destrua a ternura, a sensibilidade e por fim o amor. Então sempre que nossos roteiros se cruzam, em uma mesma cena, fazemos questão de repetir uma mesma ação para que estes sentimentos nunca deixem de existir em nós.

E esta ação é nada mais que, um forte e longo abraço, acompanhado do silêncio.
Somente assim podemos ouvir o som do coração uma da outra.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Palavra Para Direita, Ação Para Esquerda

Eu me divirto tanto, quando penso nisso.

Como somos bons para ensinar teorias, e como conseguimos distorcer tanto os conceitos na hora de aplicar. Que mania ridícula que o ser humano tem de se dizer seguidor de determinada ideologia porque alguém lhe disse que é bonito e engrandecedor, mas o seu "eu" verdadeiro se move em direção contrária.
Quanta banalidade.

E banalidade não é somente pintar as unhas de rosa choque porque a atriz gostosona da novela das 8h pintou. É seguir qualquer ação, ideia que não está de acordo com quem és, apenas para ser aceito por um grupo ou por quem você acha que deve ser aceito.
Banalidade, hahahhaha

E assim as pessoas se vendem, por lebres, doces golfinhos e a colorida borboleta da primavera escondem o instinto feroz.
Instinto este, de verdadeiros predadores que na verdade buscam a cada segundo, em cada interação a maior vantagem absoluta de quem ou o que estiver dividindo o espaço. Vulgo, vampiros... lhe sugam sua energia, seu calor, seu sangue, sua paz. Mas só e somente só se você deixar.

Não fomos sempre assim.
Houve um tempo onde pronunciar algumas  palavras como "Eu te amo" era sinonimo de quero te fazer feliz, uma descrição do mais nobre e sincero sentimento.
Já, o que posso dizer de hoje...Existem tantos significados, instantaneamente voláteis que eu mesma tenho dificuldade pra compreender.

Então decidi não entender mais, certa ou errada sei dos meus sentimentos.
E a cada dia percebo o quanto as tuas palavras estão absolutamente distantes das tuas ações. Até quando usará a absurda fantasia de cordeiro, um bom observador um pouco mais atento percebe que seu focinho de lobo  faminto é muito maior que esta carapuça.

Me resta apenas orar para que um dia encontres a luz ...
Crêe em falsos profetas a quem convém, a mim não mais, obrigada.

Não perca seu tempo com essa sua conversa banal sobre a essência do sentimento, o verdadeiro amor universal. Aceita-te a ti mesmo, ama a ti mesmo ainda que um lobo.
Pois és também parte do todo. Incompleto e imperfeito como todos, porém único e original, jamais cópias.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Um Belo Dia Resolvi Mudar

... e fazer tudo que eu queria fazer”


Neste mesmo belo dia comecei a entender um pouco da lógica deste mundo louco e acelerado. De repente você encontra sua real necessidade vital, sem pressa. Acontece!
Ela vai te pegar de surpresa, e você jamais esquecerá esse dia.

Você irá parar, sua busca insana sem sentido, por algo que você nem sabe o que, e na maioria das vezes são bens ou coisas que lhe fornecem status . Necessidades urgentes ditadas pela nossa sociedade consumista e imediatista.

Como tudo que é novo você também vai sentir medo, vai também se assustar. Em uma balada onde todos estão felizes, de seus olhos poderão rolar lágrimas. Está já não é mais sua casa, não assim, não deste jeito.

Talvez esta música da maravilhosa Rita Lee tenha em si a tradução de meu ano de mudança.
Um ano marcado por uma explosão de alegria e felicidade que jamais foi vivenciada, mas como tudo que é baseado no desejo, de repente já não faz mais sentido. Quanto maior o consumo de unidades, menor a saciedade por unidade subseqüente.

Foi assim que a felicidade ímpar se transformou, em um furacão de destruição interna dos sentimentos bons. Aparentemente um infinito de dor, raiva, sofrimento. Sem entender bem tudo isso, simplesmente, apaguei de mim tudo de bom e tudo de ruim.

“...E fui andando sem pensar em mudar...” Deixei que a conexão com o que quer que seja transformasse, por muitos dias apenas respirei. Agradeci pelo calor e a luz do sol, pela chuva fina e gelada, pelas noites escuras, porém estreladas.

Apenas eu e o infinito. Um enorme, gigantesco infinito de possibilidades. O que poderíamos querer mais?

Do nada absoluto, começa-se a sentir uma paz e uma alegria sem fim.
Que historia maluca... me parece que eventualmente é necessário para renascermos, incendiar como uma Fênix, sentir os órgãos arder em chamas e quando não se pode mais suportar tamanha dor. Eis que a renovação acontece.

Tenho hoje todo o tempo do mundo, mas farei do agora o melhor já feito.

“...No ar que eu respiro
Eu sinto prazer

De ser quem eu sou
De estar onde estou

Agora só falta você...”

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A comum dispersão do indivíduo

Quer entender o que está ocorrendo com o perfil do consumidor. Permita-se circular pelo centro de uma grande cidade e de preferência aos horários de pico.


Faça uso de seus cinco sentidos, se puder sente em um banco da praça, aquela que foi habitada por senhores aposentados, na sua época de criança. Relaxe por alguns segundos e ligue seu radar da percepção, as coisas então iguais a ano atrás? E a dois? E a dez?...

Fiz isso ontem na Praça Dante Alighieri em Caxias do Sul. Me surpreendi com a diversidade geral.

Optei por escrever sobre Pessoas. Muito bem, observe a aparência das pessoas, maneira de falar, andar e se vestir as músicas que ouvem e seu perfume. Quando minha observação decaiu sobre a população que circulavam meu primeiro pensamento foi: “Como gostaria de ter ao meu lado um especialista em Moda, um psicólogo, um antropólogo talvez eles consigam responder algumas questões que eu não imagino a resposta”.

A apresentação destes transeuntes não nos permite a rápida classificação para identificação de nichos de mercado. Simplesmente olhando você não consegue identificar características concretas do individuo, como por exemplo: supor uma classe social, idade, profissão, estado civil e até mesmo o sexo. Se suas roupas de marca são originais ou cópias, adquiridas em Paris ou confeccionadas pela vizinha, ou ainda roubadas.

Todo esse fluxo mental me trouxe sentimentos contraditórios. Tudo o que estudamos e lemos sobre o perfil do consumidor pode ser comprovado em uma simples caminhada de um quarteirão no centro de qualquer grande cidade, bárbaro! Em contra partida, como profissional de marketing, encaro a dificuldade de acertar a ação para o perfil exato que quero despertar a atenção.

A resposta para este dilema é simplesmente muita pesquisa, leitura, disposição para criar alternativas e estar sempre aberta para o novo. Sinto então, uma alegria imensa e descubro que é justamente essa inquietação que me fascina no mundo do Marketing.

Mas para um passeio de lazer, não conte comigo para uma visita a centros urbanos ou shopping. Que tal uma Trilha ecológica.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

1 dia De Solidão

Quantas vezes no nosso dia realmente nos entregamos ao amor...

Quantos minutos deste nosso dia, doamos, para olhar pra quem e o que amamos...

Mas, o que eu amo.
Você sabe o que você ama??
Eu sei hoje, amanhã pode mudar, mas há um amor que não muda ele apenas cresce e tudo faz sentido.

Enquanto isso nós alimentamos o amor, o amor próprio, egoísta.

Mas agora temos pressa, essa comparação que seja feita em outro momento.

Quando vamos parar e sentir o calor do abraço, a pele o cheiro. O vento, o sol, ou o sabor da fruta colhida no pé. Ouvir, não apenas tuas palavras, mas o teu coração. Respirar.

E ...De repente seu pai não tem mais cabelos, e o da sua mãe está branco como a neve que chegou de repente em um inverno qualquer. Seu cachorro de estimação perdeu a visão, e em breve irá partir. As plantas do jardim estão secas. O céu está cinza de fumaça.

E sua cidade sofreu um desastre provindo da mãe natureza, que ironia.
O desastre fomos nós.

Aquele velho amigo já não tem mais tempo para você, sua caixa de e-mail transborda 10 vezes ao dia.
O filho está doente, em meio à mudança de cidade para o novo emprego que conseguiu.

O dinheiro manipula sua mente e esta seu bem estar, sua saúde, sua aparência, sua coerência.
O tempo é pouco, preciso seguir, deixo de lado as pessoas que mais amo, pois estas entendem o quanto é necessário priorizar o trabalho, o estudo, o raio que o parta...

Estamos corretos, bloqueamos o amor para quem nos ama para focar nossas energias em trabalho, dinheiro, trabalho. Focamos todos os esforços pra realização do nosso objetivo individual, te deixo de lado meu amigo, meu amor, pois você me entende.... quer ver meu sucesso...

E ai quando eu alcançar este ideal tão desejado, quem estará ao meu lado?
Vou te retribuir com o amor que não te dei...
Não...
Espere mais um pouco amigão...

Haverá outros projetos, haverá novos objetivos... Meus.
E você meu amor meu amigo minha família...
Vai me entender... Pois “somos amigos”

Eu não quero mais este fluxo, eu não quero mais ver você seguindo neste riu.
Porque você é meu amigo, quero você no meu lado!
Quero o seu abraço, o seu sorriso o seu coração, Quero a sua atenção...

Quero estar atento para suas necessidades e doar o tempo que restar a mim.
E se não for possível estarmos juntos...

Eu também sou apenas um grãozinho de areia...
Aperte forte em sua mão, passe sua melhor energia para mim e me liberte....
Eu vou sentir o seu amor.

Sah

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Se alguma coisa importa, tudo importa...

Sou apaixonada por livros. Porém, por possuir uma mente um tanto quanto inquieta me disperso rapidamente.


Eis que, finalizo a leitura de “A Cabana”. Vou falar do livro, mas não da história, desejo profundamente que você o leia e desfrute dessa experiência única e sem volta.

Quando iniciei a leitura, precisei primeiro me livrar de alguns pré-conceitos. Batizada na igreja católica, não praticante, porém bem resolvida espiritualmente eu sigo o que considero correto sem nenhum fanatismo por religião alguma.

Possuía a idéia que este livro era direcionado a fanáticos. Falhei, agora posso afirmar que este livro é para todos principalmente aqueles que a meu exemplo, pensa que o livro é para fanáticos.

Ao decorrer da leitura, considerei a história fantástica e decidi: “Preciso dividir isso, é algo realmente incomum...” Então comecei a postar alguns trechos no facebook. De repente... percebi a injustiça que estava cometendo, não poderia mais incluir pequenos trechos todos tem o direito de viver a sua própria viagem “A Cabana” na integra.

Até por que existem milhões de resenhas em sites, blogs... então, os pouco persistentes podem encontrar facilmente algo que lhe permita ter argumentos para uma possível discussão intelectual. (risos)

Na contra capa do livro diz: “Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.”

Então segue a dica, se você não pode comprar agora este livro pode baixar neste link.
http://www.4shared.com/get/Ek0Icx9U/William_P_Young_-_A_Cabana.html


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Inferno Astral

Pois bem, entrei hoje mesmo neste período chamado de "Inferno astral".

Visto que, meu humor não anda lá muito ensolarado... Resolvi pesquisar sobre este fenômeno extremamente comum.

Descobri que: trata-se do período de 30 dias que antecedem a data de seu aniversário. No meu caso seria uma coincidência se eu acreditasse na existência de coincidências...Buscar estas informações justo hoje, estranho, não. Não... certamente não...

Após alguns textos minha interpretação foi a seguinte... Neste período a maioria das pessoas fica muito sensível, ansiosa, irritada... uma espécie de TPM das mais cruéis e abomináveis

Isso ocorre, dada uma série de movimentos astrais que me interessam muito mas ainda não tenho capacidade para explicá-los. É neste período que nos deparamos a poucos passos de uma nova, e tudo aquilo que desconhecemos gera dúvidas, medos, dor, dilemas e mais dilemas...

Fomos de certa forma educados para ter receio do desconhecido, eis o segredo: se encarados de uma maneira consciente com base na nossa real essência, foco e fé. Gente, tudo em alguns dias volta ao eixo e flui....

Diante de tudo isso, este ano desafio a mim e aos astros. Vou encarar cada dilema dúvida ou seja o que for que me colocar a poucos passos da porta do hospício como oportunidades de evolução. Este ano decreto que não haverá em minha vida "Inferno Astral" prefiro chamá-lo de "A minha chance Astral"...

Risos, o momento é meu e eu chamo como eu quiser...

O importante é não perder o sorriso, mas se as lágrimas insistirem em cair eu vou libertá-las.

O sorriso certamente sairá de meus lábios, mas estará vivo em meu coração que sentirá o alívio de não mascarar os sentimentos.